Segundo o artigo do The Journal of Pediatrics, crianças que têm um menor tempo de tela são fisicamente mais ativas e mais desenvolvidas para atividades de atenção e memória. O estudo, que acompanhou 356 meninos e meninas de 2 anos, reforçou os danos do uso excessivo de telas no desenvolvimento dos pequenos.  

 

Até os 5 anos, o cérebro se desenvolve com o aumento de neurônios e suas conexões, portanto, nesse momento se cria a base do funcionamento cerebral para toda a vida. Se, nessa idade, a criança passa mais tempo nas telas e menos tempo ao ar livre, interagindo com o ambiente e outras crianças, o seu desenvolvimento está sendo defasado e certamente terá prejuízos em seu funcionamento nas fases posteriores da vida.  

 

A Academia Americana de Pediatria (AAP) reforça que até 2 anos os pequenos não deveriam usar dispositivos eletrônicos e, dos 2 aos 5 anos, o seu uso deve ser de, no máximo, uma hora. Seguindo as recomendações da AAP pode-se prevenir a frustração e a irritabilidade, como também problemas de atenção e hiperatividade, obesidade, sono, baixo rendimento escolar e dificuldade de interação social. 

 

Fonte: Revista Crescer