É muito comum que crianças tenham “nojinho” de alguns tipos de comida e/ou só gostem de comer os mesmos tipos de refeição, que raramente são saudáveis. Alguns fatores essenciais precisam ser levados em consideração para que esse quadro seja revertido:
- Desinteresse pelo alimento: É importante fazer com que o momento da refeição seja divertido e prazeroso. Para isso é fundamental que haja interesse da criança, portanto, não convença nem barganhe com seu(ua) filho(a). Atitudes como incluir a ajuda do pequeno no preparo e na escolha do vegetal são formas legais despertar o interesse.
- O sabor é desagradável: O sabor amargo é mais percebido pelas papilas gustativas dos pequenos, então é necessário um preparo diferenciado. Aposte em vegetais assados e um pouco de suco de limão para disfarçar o sabor.
- Tenha um horário para cada refeição: É importante cortar o consumo livre de snacks entre as refeições, principalmente se o foco é introduzir um alimento novo à criança. Seguir o padrão de quantidade e horários ajuda a criar uma rotina e a ter pelo menos uma refeição bem-sucedida. A partir do primeiro ano, devem ser oferecidas de cinco a seis refeições por dia, sendo três principais – café da manhã, almoço e jantar – mais dois lanches intermediários.
- Saciedade: É importante respeitar a saciedade do(a) seu(ua) filho(a), portanto, use o início da refeição para introduzir a comida nova. Limite as porções a uma colher de sopa de cada grupo alimentar por ano de vida – ser realista em vez de encher o prato vai diminuir sua frustração.
Fonte: Revista Crescer