Educar é uma tarefa difícil, e às vezes perde-se a paciência por causa da rotina, mas nada justifica o uso da palmada como forma de educar, punir ou ensinar o pequeno. A violência desencadeia danos na infância e na vida adulta, como falta de valor, dificuldade de estabelecer limites, amor como sinônimo de dor e perpetuação da violência. 

Os pais e responsáveis em geral enfrentam dificuldades para lidar com birras, desobediência e malcriações dos pequenos diariamente, mas manter a calma nesses momentos é a melhor forma de não causar nenhum trauma na criança. É importante os pais entenderem o que está sendo comunicado a partir do mau comportamento do pequeno para que o problema seja superado, sem punir o mau comportamento castigando e/ou batendo. Muitos dos comportamentos que os pais têm com as crianças são inaceitáveis, como por exemplo gritar e envergonhar. Uma vez que uma criança é um ser em formação, não se pode normalizar esses comportamentos vindo das pessoas que deveriam ser exemplos de amor, cuidado e acolhimento.  

Bater, chacoalhar ou “dar gelo” na criança ensina que seus sentimentos não são dignos de acolhimento e em nada estimula a educação, pois causa no pequeno a necessidade de se calar, resolver tudo sozinho e nunca pedir ajuda. Fora a confusão mental e o ambiente estressante em que a criança fica inserida nos lares onde há agressão e falta da educação respeitosa. É importante que não somente os pais, mas também avós, tios e tias, se conscientizem de que os pequenos são seres humanos e que seus sentimentos, dificuldades e incapacidades devem ser levados em conta.  

Fonte: Revista Crescer e Bebe.abril.com