Passar muitas horas em frente às telas pode afetar negativamente o desenvolvimento e o bem-estar das crianças, causando problemas de saúde e prejudicando seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo.
Até os 2 anos, a Organização Mundial da Saúde recomenda que as crianças não tenham contato com telas. Dos 2 aos 8 anos, o uso de telas é permitido por até uma hora por dia.
Mas quais são os impactos do excesso de telas?
- Sono desregulado: A criança que tem acesso a uma TV ou celular pode optar por trocar horas de sono por tempo de tela, como assistir TV ou jogar. A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina, o hormônio que avisa ao corpo que é hora de dormir. Isso afeta nosso relógio biológico e a percepção do cérebro sobre dia e noite, prejudicando a qualidade do sono e o descanso necessário.
- Problemas emocionais: A exposição prolongada aos dispositivos eletrônicos tem um grande impacto no emocional da criança, podendo causar distúrbios como depressão, ansiedade e, em muitos casos, agressividade.
- Prejuízo ao desenvolvimento do cérebro: Crianças muito pequenas expostas a telas podem sofrer atraso cognitivo, distúrbios de aprendizado e aumento da impulsividade, além de terem dificuldades na regulação emocional e déficit de atenção. É importante promover brincadeiras ativas para um desenvolvimento saudável.
- Obesidade infantil: Quanto mais tempo as crianças passam em frente às telas, menos ativas ficam, o que pode levar ao ganho de peso devido à redução da queima de calorias. Além disso, a exposição prolongada pode contribuir para problemas visuais, posturais e auditivos.
Defina previamente um tempo limite para o uso de dispositivos eletrônicos pela criança.
Para garantir a supervisão adequada, é essencial evitar que a criança utilize dispositivos eletrônicos sem a presença de um adulto, como ficar trancada em seu quarto.
Para diminuir o impacto das telas na vida da criança, o responsável deve estimular atividades que não precisam do uso da tecnologia como: jogos de tabuleiro, leitura de livros, música, pintura, contato com a natureza, entre outros.
Fonte: neuroconecta.com.br