O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um conjunto de transtornos do desenvolvimento que afetam a comunicação, interação social, linguagem e aprendizado de uma pessoa, podendo influenciar a forma como ela se relaciona, se expressa e compreende o mundo ao seu redor. 

Embora nem todo autismo seja genético, muitas das doenças associadas ao diagnóstico de autismo têm uma base genética. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as doenças genéticas são hereditárias. Em alguns casos, a mutação genética ocorre de forma espontânea na família, o que torna a chance de ocorrer a mesma doença em outros parentes, que não sejam filhos da pessoa autista, muito baixa. 

Pessoas adultas com deficiência do desenvolvimento ou doenças associadas podem apresentar sintomas semelhantes aos das crianças. No entanto, muitas vezes, aqueles que adquiriram linguagem, frequentaram a escola e aprenderam, mesmo com dificuldades na vida adulta, não recebem cuidados adequados e não possuem diagnóstico prévio. 

Sinais de alerta incluem dificuldade na inserção no mercado de trabalho, convívio social e comunitário, continuidade dos estudos e restrição de interesses a assuntos específicos, mas é importante avaliá-los com um profissional capacitado. 

Diagnosticar esses pacientes é bastante desafiador e muitas vezes é confundido com outras condições psiquiátricas ou complicado pela presença delas, como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno obsessiva-compulsivo, transtorno de ansiedade, entre outros. 

Em crianças, geralmente a partir dos dois anos de idade, é mais fácil identificar sinais de que o desenvolvimento social não está adequado, e muitas vezes o diagnóstico pode ser feito entre 18 e 24 meses.  

Alguns sinais de comportamentos restritivos incluem movimentos repetitivos, repetição de palavras e reações inadequadas a estímulos sensoriais. Há também sinais precoces de dificuldades na comunicação podem incluir falta de resposta ao chamado pelo nome, dificuldade em expressar emoções, falta de contato visual e dificuldade em compartilhar interesses. 

O autismo é considerado uma condição e não uma doença, portanto, falar em cura não é adequado. No entanto, buscamos reduzir os sintomas e dificuldades do TEA através de atividades terapêuticas personalizadas. 

Fonte: delboniauriemo.com