Educar um filho é uma tarefa árdua. Dar limites, estipular castigos, fazer com que a criança entenda o que é errado e o que é certo, e isso tudo sem parecer ditador e autoritário. Na década de 60, a família tinha uma hierarquia em que, nos parâmetros tradicionais, o pai estava no topo, a mãe no meio e os filhos na base. Bater nos filhos era considerado medida educativa, o que hoje, além de ilegal, se mostra um causador de medo e estresse para a criança.  

Os filhos dessa geração são os pais de hoje, e sentem dificuldade de ensinar limites por terem passado por situações na família de completo autoritarismo. A maioria desses, agora, pais terceiriza a educação dos filhos por não saberem qual abordagem adotar.  

A maneira de resolver situações conflituosas sem parecer autoritário é adotar o diálogo como meio para entender a criança e também passar a sua mensagem. Vale ressaltar que nem sempre a criança vai entender e não vai repetir os mesmos erros, e, portanto, é necessário paciência para educar sem traumatizar no processo.  

Fonte: Revista Crescer