A diarreia infantil pode matar e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), provoca mais de mil mortes por dia em todo o mundo. A falta de saneamento básico, a não vacinação e a falta de assepsia são fatores que causam a diarreia em crianças.
A OMS define diarreia aguda como “a mudança do hábito intestinal caracterizada pela ocorrência de eliminação de três ou mais evacuações menos consistentes ou líquidas” por dia, com duração de até 14 dias. A observação do responsável é de suma importância para saber a frequência com que a criança vai ao banheiro e qual a aparência das fezes. Em caso de sintomas leves de diarreia, como fezes aquosas, náusea ou vômito e cólicas abdominais, o tratamento pode ser feito em casa e consiste, principalmente, em manter a criança hidratada.
Na dúvida, leve ao médico pediatra!
A diarreia aguda infecciosa é grave. No caso de aumento da frequência ou do volume da diarreia, vômitos repetidos, sangue nas fezes ou outros sinais de desidratação, como diminuição da diurese, sede excessiva ou recusa de alimentos, a criança deve ser avaliada por um médico.
Prevenir é sempre a chave!
É importante ensinar a criança desde pequena a manter hábitos como lavar as mãos com água limpa e sabão, antes e depois de utilizar o banheiro e de preparar ou manipular alimentos. Por sua vez, o responsável deve lavar e desinfetar superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos e conservar alimentos perecíveis na geladeira; descartar fraldas e lixo corretamente, ou seja, de uma forma que não contamine o solo e fontes de água; e seguir o aleitamento conforme as recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, exclusivamente até os seis meses e continuada até os 2 anos, pois os anticorpos da mãe também protegem o bebê.
Fonte: Revista Crescer