A comunicação não violenta é uma abordagem que se baseia na empatia e no diálogo para promover relações saudáveis e construtivas, e exerce uma influência altamente positiva na saúde mental das crianças. Conheça os quatro pilares da comunicação não violenta com as crianças: 

Observação: Ao observar e entender a situação, podemos iniciar o caminho da comunicação não violenta, ensinando à criança estratégias mais eficazes para se comunicar e resolver conflitos. 

 

Sentimentos: No segundo passo da comunicação não violenta, é crucial entender os sentimentos e as emoções envolvidos na situação. Dar nomes aos sentimentos é essencial para compreender e antecipar reações, além de reconhecer preconceitos que surgem em resposta às situações. Explique claramente à criança sentimentos como mágoa, medo, raiva, e também os positivos, como euforia, felicidade e gratidão, encorajando a expressão sem medo de vulnerabilidade. 

 

Necessidades: Compreender as necessidades vinculadas aos sentimentos é o terceiro passo fundamental. Ao expressarmos nossas necessidades, aumentamos a probabilidade de que sejam reconhecidas e atendidas pelo outro. No entanto, alcançar a verdadeira demanda por trás da situação requer uma honesta reflexão sobre nossas próprias vulnerabilidades. 

 

Pedido: No último passo da comunicação não violenta, a criança deve aprender a fazer pedidos claros e específicos, indicando ações concretas desejadas. Expressar-se de forma positiva e afirmativa ao formular o pedido é essencial para uma comunicação eficaz. Evite frases ambíguas para garantir uma compreensão clara. 

 

Quando as necessidades não são atendidas, é comum surgirem emoções negativas e desentendimentos. Nesse sentido, antes de buscar uma solução, é fundamental estabelecer uma conexão entre pais e filhos. Os pais devem mostrar aos seus filhos que todas as necessidades são valiosas, independentemente de serem atendidas de imediato ou não. 

Fonte: blog.santamonicarede.com.br